Agradecendo a consideração, apoio, carinho e vendo a manifestação de revolta de todos os que marcaram presença com votos positivos via e-mail, ligações, mensagens em meus perfis em redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter e outros, agradecendo até mesmo os que lêem mas de tão indignados não escrevem. Vejo pessoas que me olham 1º como ser humano e depois lembram da artísta, geralmente é o contrário sabe? Vcs me fazem sentir como uma pessoa querida e me sinto até importante por isso! Sou uma pessoa comum, nem melhor, nem pior do que ninguém, mas uma pessoa que tem seu trabalho exposto ao público que se interessa pela música que faço. Portanto, me sinto na obrigação em dar uma satisfação, exclarecendo os fatos de forma sincera, justa e límpida o trágico fim do meu casamento com Mario Marafanti Junior (DJ/Músico/Compositor Mike Beckham) que durou por quase 10 anos, tempo suficiente pra eu jamais ter imaginado que me tornaria viúva tão jovem. E justamente por essa sequencia de tragédias que ocorreram na minha vida, me sinto mais do que nunca uma pessoa de carne e osso que está aqui pra provar que independente de cor, credo, conta bancária e profissão, pode acontecer com qualquer uma como sua mãe, irmã ou amiga as mesmas coisas que passei.
O que me irrita é a sociedade que se cala (vizinhos, porteiros, pessoas passando pela rua), pois tenho stúdio em casa e quando to produzindo e mixando entro madrugada a dentro com o som no talo e ng reclamava quando eu estava em fase de gravação ano passado. Quando recebi diversas multas esse ano, devido ao barulho, o tal barulho que se referiam era "o meu choro, gritos de socorro, desespero e dor", isso incomodava os vizinhos, "o espancamento diário, e quanto ao o som alto de madrugada não!" Ele ainda dizia: -"Posso te matar aqui dentro vc pode ver que ninguém te ouve, ninguém faz nada!" (Mario Marafanti Junior)
Tem muita gente que convive com isso, vê acontecer do seu lado e não quer se meter. Essa posição que de certa forma é uma omissão de socorro que acaba sempre em desgraça. A falta de socorro da parte dos meus vizinhos resultou em várias tentativas de omicidio por asfixia, enforcamento, pancadas e cortes. Por meses tive esperança que fosse uma fase, que devido ao uso de anabolizantes incontrolavelmente, afetou seu psicológico, o tornando agressivo e sem limites, piorando a cada dia. Por um milagre escapei com meu filho do cárcere privado. Assim, não tive outra alternativa a não ser a escolha: "denunciar ou morrer".
Preso em flagrante no dia 26/08/2010, respondia em regime fechado a Ação Penal: Lesão Corporal Decorrente de Violência Doméstica (Art. 129, § 9º e / Ou § 11 - Cp); Sequestro e Cárcere Privado (Art. 148 - Cp); Crimes de Tortura (Art. 1º - Lei 9.455/97).
O processo já em movimento e o Ato Ordinatório Praticado relacionado às Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha), a ordem judicial que comunica o réu de forma obrigatória a separação de corpos, o afastamento do lar e da vítima bem como os familiares, estabelecendo o limite de 250 metros de distância impedindo-o de se aproximar ou ter qualquer tipo de comunicação com a vítima. Esse documento foi entregue à ele na data de 10/09/2010, era eexta-feira.
Após ter recebido tal ordem judicial, o afastando de fato de mim por vias legais, no dia seguinte, sábado à tarde (11/09/10), mesmo ciente do comunicado expedido por decisão da juiza responsável pelo caso, foram feitas por ele inúmeras chamadas telefônicas na tentativa de contato as quais não atendi. Além disso, houve o agravante do uso indevido do telefone sendo pego em flagrante por infringir as regras internas da penitenciária. O fato foi informado à direção e o mesmo foi encaminhado ao que chamam de "isolado". Na madrugada de sábado pra domingo, cometeu suicídio aos 36 anos no presidio de Japeri-RJ. A morte se deu por asfixia mecânica por enforcamento, sendo encontrado pelos agentes penitenciários no dia seguinte (12/09/10).enquanto serviam o café da manhã, quando o chamavam e ele não respondia. Seu corpo foi cremado em São Paulo capital, cidade onde nasceu e me conheceu.
O que me irrita é a sociedade que se cala (vizinhos, porteiros, pessoas passando pela rua), pois tenho stúdio em casa e quando to produzindo e mixando entro madrugada a dentro com o som no talo e ng reclamava quando eu estava em fase de gravação ano passado. Quando recebi diversas multas esse ano, devido ao barulho, o tal barulho que se referiam era "o meu choro, gritos de socorro, desespero e dor", isso incomodava os vizinhos, "o espancamento diário, e quanto ao o som alto de madrugada não!" Ele ainda dizia: -"Posso te matar aqui dentro vc pode ver que ninguém te ouve, ninguém faz nada!" (Mario Marafanti Junior)
Tem muita gente que convive com isso, vê acontecer do seu lado e não quer se meter. Essa posição que de certa forma é uma omissão de socorro que acaba sempre em desgraça. A falta de socorro da parte dos meus vizinhos resultou em várias tentativas de omicidio por asfixia, enforcamento, pancadas e cortes. Por meses tive esperança que fosse uma fase, que devido ao uso de anabolizantes incontrolavelmente, afetou seu psicológico, o tornando agressivo e sem limites, piorando a cada dia. Por um milagre escapei com meu filho do cárcere privado. Assim, não tive outra alternativa a não ser a escolha: "denunciar ou morrer".
Preso em flagrante no dia 26/08/2010, respondia em regime fechado a Ação Penal: Lesão Corporal Decorrente de Violência Doméstica (Art. 129, § 9º e / Ou § 11 - Cp); Sequestro e Cárcere Privado (Art. 148 - Cp); Crimes de Tortura (Art. 1º - Lei 9.455/97).
O processo já em movimento e o Ato Ordinatório Praticado relacionado às Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha), a ordem judicial que comunica o réu de forma obrigatória a separação de corpos, o afastamento do lar e da vítima bem como os familiares, estabelecendo o limite de 250 metros de distância impedindo-o de se aproximar ou ter qualquer tipo de comunicação com a vítima. Esse documento foi entregue à ele na data de 10/09/2010, era eexta-feira.
Após ter recebido tal ordem judicial, o afastando de fato de mim por vias legais, no dia seguinte, sábado à tarde (11/09/10), mesmo ciente do comunicado expedido por decisão da juiza responsável pelo caso, foram feitas por ele inúmeras chamadas telefônicas na tentativa de contato as quais não atendi. Além disso, houve o agravante do uso indevido do telefone sendo pego em flagrante por infringir as regras internas da penitenciária. O fato foi informado à direção e o mesmo foi encaminhado ao que chamam de "isolado". Na madrugada de sábado pra domingo, cometeu suicídio aos 36 anos no presidio de Japeri-RJ. A morte se deu por asfixia mecânica por enforcamento, sendo encontrado pelos agentes penitenciários no dia seguinte (12/09/10).enquanto serviam o café da manhã, quando o chamavam e ele não respondia. Seu corpo foi cremado em São Paulo capital, cidade onde nasceu e me conheceu.
PS: Todas as informações aqui descritas, obtive diretamente em conversa com o diretor do Presidio João Carlos da Silva e através da certidão de óbito.
"Ele escolheu assim e tirou a própria vida, mas mesmo com tuda decepção e sofrimento que me causou, ele levou consigo o meu amor e principalmente o MEU PERDÃO POR INTEIRO. Passo os dias enganando minha mente, desviando meu pensamento pra não voltar pra realidade. Me deixem assim por favor, anestesiada pois da minha parte foi verdadeiro 'até que a morte os separem'. Ao lado dele contrui sonhos, tinhamos uma família, um lar, fizemos músicas... Leal e fiel, vivi altos e baixos, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Fui e fiz por ele tudo que ninguém poderia ter sido e feito. Só não consigo entender como uma pessoa que amava a vida, de repente surta e começa a fazer tudo errado, pra depois terminar assim? Desculpe! Essa pessoa que se matou e que prejudicou, feriu e magoou tanta gente, não é o mesmo a quem eu sentia e dizia ser o amor da minha vida e a quem me doei por quase 10 anos da minha existência. Eu fui até o fim.
Eu te amei. Oro todos os dias para que você perdoe a si mesmo e encontre o perdão de Deus."
Georgia Brown
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